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o que é meu é meu e nunca será tão pouco meu como é agora... por isso é que eu quero que seja tudo meu... a verdade é que se nada der de mim, o que sou deixa de o ser. a alegria não é minha, por ser tão minha por ter tanto de mim... com a tristeza é simplesmente a mesmíssima coisa...

as minhas certezas nunca me puseram tanto em dúvida como agora... e uma revolução nunca me pareceu tão polémica e violenta e tão justificada como agora... por ela ser tão pouco revolucionária... e significar tanto...tudo é uma revolução sem o ser...

o que agora brilha não me ofusca e o que me ofusca nem precisa de brilhar. o que eu possa querer dizer morre no pensamento, que já vem tardio... e nunca estive tão bem comigo, por nunca ter a verdade do meu lado, por ser a contradição em pessoa, por mentir para mim mesma e dizer que sou feliz, porque na realidade nunca fui tão feliz, sem saber porquê...

o que se pode transformar agora, para mim significa tanto como se não houvesse transformação... tudo é complexo, por ser tão fácil de resolver e não haver quem o saiba resolver...

nunca mais me vou sentir assim e não tenho pena... mas lamento, pois nada mais se repetir sem que a surpresa já não exista... não poder fazer o mesmo sorriso... e com vontade que ele se vá embora, sorrio outra vez... já nada é igual...