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quanto tempo posso esperar? o sonho foge-me, desliza lentamente! desconheço o seu ritmo, tudo vai fugindo, delineando um final... tudo tem de ser finalizado como tal. o descer de uma escada, uma imagem que perdura indefinidamente! um ser inteligente, uma forma de amar!

semeio buracos na consciência, na inadvertência, no surrealismo se exibe a minha tristeza! e sem saber a certeza sou abalroada pela discórdia dos meus pensamentos. finjo que está tudo bem, não sei para quem e não sei simplesmente, não sei...

espero? não espero... não fico parada, mesmo que não vá a lado algum... não sonho, nem realizo o que quero, o que sou.

tudo tem um novelo que ainda não pude desfiar... se fico, se vou, fico na incerteza se é certo, se é errado,

se escrevo, se deliro, se venho do nada, se as palavras fazem sentido, se sinto o que digo, se faço o meu dever...

a justiça mata-me, a tristeza recupera-me, sou por inteira mesmo que em pedaços que ninguém consegue colar...