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Falo do amor como quando o amor me espera
E na espera levo sonhos de encantar
E se nao me encanto com teu canto
Olho em volta e me espanto
E me arrumo sem pensar
Desse caminho que se escolhe na calada
E nao digo mais nada
Meu pensamento quer voar
Por céus claros e poéticos
Eu nao me viro para estéticos
Momentos sem conteudo
Eu perco-me no meio de tudo
O que meu coração quer encontrar...

Onde me quero agora nos dias,
que nao sao dias,
em que nao sao o que sou,
porque o que sou na vida e nesta vida perdida,
nao sou o que na vida perco,
mas vivo perdidamente a paixao
de que me cerco
e perdidamente sentida intensamente
e no fundo se sente desalmadamente
quando a mente nao se foca
só na alma das coisas sem alma...
porque eu só amo nos extremos
do fervilhar de emoções e na imensa calma
porque a alma ja nao tem calma...
tem em mim um corpo que desmente,
o que sente e sente sem a emoçao à flor-da-pele,
porque se protege na pele que nao tem cor,
nao tem cheiro, é indolor,
nao sabe se provoca dor, nem quer saber...
como eu quero saber de viver
sem vestir a pele
de quem nao persegue a mesma emoçao...
ou qualquer emoçao que seja...
nem tudo o que sou é o que a minha sorte deseja...
nem tudo o que os meus olhos vêem sao imagens...
nem tudo o que desejo sao miragens,
nao viro os olhos para o lado,
no lado cujo fracasso se aloja
e me despoja de razão...
sou um ser com coração pulsante
tenho reino e cavaleiro andante
e nele nao tenho mais pulso neste mundo sofrido
para evitar lutar
porque nem tudo faz sentido
o meu coração deseja amar
e tudo o que sou sente a força a voltar
tenho motivos e tenho as maos
que me levam para fora da escuridão...
e porque no momento
em que ja nada houver para terminar...
termino simplesmente a começar...