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não sei dos sonhos,
não sei o que temo,
não sei o que vivo,
selada entre as paredes da exaustão dos pensamentos.

declaro guerra ao momento,
quero o presente,
não quero insistente um futuro ausente...
não ser esperar,
mas não sei se sei...

destemida sei declarar guerra ao momento insatisfeito...
o meu momento perfeito...
diz-me a verdade,
em todas as línguas da humanidade,
diz-me a tua insanidade,
diz-me e nao cales a realidade,
nao farses a audácia,
é fácil encontrar
é demasiado fácil desmembrar o tempo,
eu quero juntá-lo bem devagar...

eu quero saborear,
quero saborear-te de todas as formas
e de todas as formas chamar-te
desde que venhas de qualquer forma
vivo em mim

sei que nada me tira o teu cheiro
o teu receio,
o teu lugar,
que é o meu
que te cedo,
que te dou sem medo,
me ofereço independente,
dependendo eternamente
do teu espaço impossível de imitar...

permite-me a entrada em tapete vermelho,
sou a rainha dos teus lamentos,
que sao os meus lamentos,
sao pensamentos,
sao regras de cortesia,
que desfaço com mestria,
que desordeno a meu bel-prazer,
com cuidado para nem chegares a perceber,

nem me faças receber o presente,
sem que nele estejas presente,
nem que seja intermitente,
em luzes pouco claras
e no meio da escuridão,
ao entardecer,
amenhecendo no final,
nos meus braços sedentos,
nestes meus ansiados momentos,
imperfeitos,
perfeitamente colados na minha mente...

termina com o meu desespero
com o que eu não quero
com o que defino em palavras
que eu maltrato com desânimo
que eu intensifico com agonia

sossega lentamente,
fica indefinidamente
fica por mim
em mim
por ti
desconecta-te do espaço e do tempo
esquece o tempo
eu já esqueci há muito
há tanto tempo
sê o meu tempo... existe
para mim...

nao sei se me vês
se sou só ilusão...
será que me olhas
quando olhas para o chão

assim baixo,
desacreditado
tu nao te achas um mal amado

tu lutas pelo perdão
numa luta que se formou no meu coração
tu achas impossível ser feliz...
e eu acho que não sei viver

tu achas que o mundo está do avesso
eu não te apresso...
eu não sei viver...

procurando uma alma,
procurando um lar
fechando uma porta
que não se quer fechar...

tu fazes de propósito,
para me alertar
eu não sei viver,
tu não sabes o que é esquecer...

fala de mim nos meus braços
porque é que eu não sei viver...

dá-me tua mão,
guia-me no escuro
eu não tenho pressa,
és tu quem procuro...

não tenho relógio
nem compaixão do medo...
se tu fores meu alarme
eu serei teu segredo...

eu tenho o mundo
que não se parte ao meio
eu tenho coração
que mundo tão feio...

farsante o destino
ele que nem tente me julgar
pelos passos que dou
ou que pretendo dar

tu me criticas
como posso duvidar
sem teus olhos nos meus
não me sinto respirar

não é insatisfação
não é clareza, não é emoção
se eu te faço meu
eu te busco com a razão... do coração...

a noite cai sombria,
ninguém lhe sabe falar
chegas de mansinho
e dizes mais uns versos ao luar

eu nao sei o que te fiz
para te deitares no meu mundo
nesse sonho que sonhei
e que ainda não sonhei tudo
e é só teu... é para ti...

diz-me o que te fiz...
para a alegria brotar
de vez da tristeza...
falo em voz alta à razão...
digo baixinho o teu nome ao coração...

diz-me o que te fiz...
onde está a minha verdade
onde foi que perdi os sentidos
onde deixei a minha vaidade...
onde foi que encontrei palavras
para te dizer
que foi contigo que me encontrei...
nesta dor que chamo viver...

um suspiro só não basta...
definindo um suspiro que se arrasta
e no tempo se alastra...
um suspiro é um pouco de esperança audível...
um pouco de tristeza à mistura...
é a prece pura...
é a candura do pensamento...
é sentimento transformado em vento...
que de uma boca insegura sai impertinente...
um suspiro de amor é tudo isso
multiplicado indefenidamente,
a cada segundo que passa...
pensando talvez na brisa escassa,
de um Verão sufocante,
como a distância incessante,
como as lágrimas tímidas...
as maçãs húmidas do rosto...
cargo amargo e salgado imposto aos olhos,
que tudo são obrigados a ver,
mas que não alcançam o suficiente,
nem tão de repente...
como os olhos do coração...
e me perdendo nas palavras que me esforço
para que não saiam ocas...
porque elas são poucas,
porque são o que de mais perto temos
para alcançar os pensamentos...
menos sorte têm com os sentimentos,
mas que mais um pobre mortal tem na mão...
mais rico é quando um pássaro livre
se prende na sua mão...
e mais rico se sente por libertá-lo de vez...
porque tudo na vida se fez para ser livre...
livre me sinto quando estás perto...
quando estás longe me prendo,
no suspiro que liberto...
e que só nesse suspiro me sinto livre de viver...
mesmo que nem sempre consigas ver...
mesmo que nem sempre consigas ouvir
e nem sempre imaginar...
talvez tente não saber,
talvez não tente descrever...
talvez me perca de vez nos pensamentos
e meu mundo seja afinal vento
que se dissipa enquanto escrevo...
não percebo, mas sei que também não tenho de perceber...
a vida não foi para ser percebida,
ao menos que seja vivida,
como se um dia só tivesse para se expandir...
que tudo o que exista em mim se expanda,
se converta em energia,
a energia que o meu coração usa
para pulsar cada vez mais descompassadamente...
com loucura, com a luz que nele perdura...
que em ti tem a cura...
que tudo o que exista na minha vida,
não se resuma a um simples suspiro...
mas que comece sempre num suspiro,
como se a liberdade de amar fosse um rio...
que no suspiro tenha a sua fonte límpida
e corra num riacho de alegria conquistada
com a coragem que só os rios
têm para chegar ao mar
e nele se tranformar...
o mar é o expoente de tudo...
porque tudo começa num suspiro...
um suspiro de vida...

Deixa a chuva cair em frente ao meu olhar
Quando te vi, ou disse algo, para que possas voltar...

Deixa o sol surpreender-me um dia mais
Talvez um, talvez dois, nunca são demais

Deixa a rua perdoar-me por um tempo
Dirias que sim, dirias que não, triste a todo o momento

Deixa que este grito no coração se vá embora
Assim poderás soltar o teu grito agora...

MEU AMOR!!! ESTE DIA TÃO ANSIADO CHEGOU FINALMENTE!!! NÃO QUERO QUE SEJA MAIS UM DIA NAS NOSSAS VIDAS, QUERO QUE O EFEITO SE PROLONGUE INDETERMINADAMENTE... QUERO SENTIR O GOSTO DA FELICIDADE A CADA TOQUE, A CADA BEIJO, QUERO SENTIR PROFUNDAMENTE A NECESSIDADE DE VIVER CADA MOMENTO DAS NOSSAS VIDAS... CADA SEGUNDO É CRUCIAL... ESTE NOSSO PRIMEIRO ANO DE NAMORO É TÃO DELICIOSO DE RELEMBRAR QUE ME FAZ PERDER A NOÇÃO DE TUDO... A COMEÇAR PELA NOÇÃO DO TEMPO... PERCO-ME NAS HORAS AO MESMO TEMPO QUE ME PERCO NAS MAIS DOCES E INTENSAS LEMBRANÇAS... TUDO SABE A TI... A NÓS... SABE A ESTE ANO QUE FECHA UMA PÁGINA E ABRE DE IMEDIATO OUTRA RECHEADA, EU ACREDITO, DE MAIS EMOÇÕES, MAIS AMOR... SINTO-ME CRESCIDA ASSIM COMO ESTE SENTIMENTO QUE MORA DENTRO DE MIM... QUE CRESCE A CADA DIA QUE PASSA... UM ANO QUE ME ENSINOU TANTO... SOBRE TI... SOBRE MIM... SOBRE TUDO... SOBRE O AMOR!!! MEU AMOR... TUDO NESTA VIDA TEM UMA RAZÃO DE SER, E TU ENTRASTE NA MINHA VIDA PARA ME ENSINAR OS REAIS SENTIMENTOS DE AMOR ENTRE UM HOMEM E UMA MULHER... ENTRE DOIS SERES QUE SOZINHOS SÃO DOIS INDEFESOS NO MUNDO, MAS JUNTOS SÃO UMA FORÇA IMENSA!!! OBRIGADO POR ME FAZERES CADA DIA MAIS FELIZ!!!

FELIZ ANIVERSÁRIO MEU AMOR!!!

PARABÉNS PARA NÓS!!! E POR ESTE ANO MARAVILHOSO... SÓ NOSSO!!! :D

por falta de inspiraçao (e por falta de tempo :S) nao me referi ao aniversario da minha portista de eleiçao!!! A MINHA MANINHAAAAAA!!!

ja foi ha dois dias, mas aki venho deixar o meu contributo bloguistico para assinalar a data :D

MINHA QUERIDA MANA DO MEU CORAÇAO, QUE A TUA ALEGRIA DE VIVER, NAO SE PERCA, É UMA INSPIRAÇAO PARA MIM E ARRASA COM O MEU PESSIMISMO EM SEGUNDOS... SAO AUTENTICAS ONDAS LOVE NA MINHA TRISTEZA!!!

ACREDITA QUE TE ADORO DO FUNDO DO MEU CORAÇAO... MESMO QUANDO ANDAMOS AS TURRAS :D

possivelmente tudo se transforma
assim que apareces tudo se transforma
tudo o que estava certo desconcerta-se
e a visao disforme ganha forma...

ninguém discorda mais de ti que eu...
ninguém mais do que eu te percebe...
quando o teu rosto se esconde no imenso véu
tudo o que sei tem validade breve

mas também cais nos ardis das incertezas...
mas da tua vida só tu sabes o bastante...
é recheada de pequenas belezas...
és pequena... mas és grande... és cativante...

és serena... de alma não és pequena...
arriscas tudo... tanto que não cabe neste poema...
pensando bem nao és serena... nem pequena...
és tão somente grande e terna...

BEIJINHOS FOFOS DA TUA MANA QUE TE AMA MUITOOOOO

=)

muda o nome da minha glória
e de tudo que me faça chorar...
mata por dentro esta ignorância
sente o meu acordar...

Nado neste momento
a toda a velocidade
porque agora vivo para sonhar
toda a minha verdade

preenches o meu espírito
da minha vida és guardião
a tua alma paciente
diz-me que nada foi em vão

em toda à esperança dentro de mim
toda a esperança que habita em mim...

és mensageiro de tudo o que já fiz
e não me arrependo se for para ser feliz...
Para te fazer feliz...

Neste momento...
Neste ansiado momento...
em todo o momento
que o teu amor assim me diz...

deixa-me viver o sonho,
o teu mundo,
deixa-me viver...

tentarei ser
aquela que te guia
e te faz crescer...

sonha comigo
esse sonho antigo
esse tempo ideal...

me faz viver de novo...
deixa-me viver...

cruzo esse caminho
com o teu olhar no meu...
faz-me ver
que tudo tem um fim
para poder começar...
do teu lado...
sempre do teu lado...
deixa-me ficar...

chega para perto de mim...
deixa-me entrar
nos seus domínios...

não quero dominar...
onde posso partilhar...

vem de mansinho,
deixa-me ser
para não teres de ficar
sozinho...

meu coração...
também precisa
de saber o caminho...

deixa-me viver o sonho,
o teu mundo,
deixa-me viver...

tentarei ser
aquela que te guia
e te faz crescer...

sonha comigo,
esse sonho antigo,
esse tempo ideal...

esse amor de verdade
deixa-me viver...

sou aquele tipo...
o medo aflito...
sou persistente...
a minha vida não mente...
para alguns sou arrepio na espinha...
sou irritante...
automática como serpente...
na picada que nem se sente...
o equilíbrio estático num mundo de sonhos...
sou perfume inevitável...
imperceptível...
estilo inimitável...
sou desconcertante...
inadaptada a muitos modos de ser...
sou a eterna destraída...
sou aquela contrapartida...
a verdade que magoa...
o caminho que não se cruza a toa...
sou o espírito que se materializa...
a mancha que já não alisa...
sou a possibilidade que ninguém sabe explicar...
e sou um pouco mais...
nunca quero esperar...
tenho muito que andar...
sou a incontável desculpa para aparecer...
a inúmera vontade de nunca aparecer...
a contradição que está longe de ter fim...
sou a luz que talvez procures para não perder...
sou um pouco mais do teu tempo...
sou irreflectida...
de emoções já nasci perdida...
são em versos como estes que encontro uma saída...
sou um rótulo desconhecido...
sou veneno que o teu amor ainda não quer largar...
e que já me está a envenenar...
traduzida não me queiras ler...
sou a derrota que me dá a vitória...
me enche de glória que muitos não querem ver...
e nem eu sei mostrar...


  • src=src=http://lh5.ggpht.com/mozartcintra/SBYdIO6m_JI/AAAAAAAAB0o/t6l5eQgwa7k/Bandeira%20Inglaterra_thumb.jpg alt=/>


  • oi!!!!

    andei a fazer umas experiências (sim porque na "linguagem da internet" eu só sei ir ao google, ler instruções e fazer copy/paste :P) e aqui está uma tradução do meu blog para inglês e possivelmente para outras línguas.

    ***

    =)

    hi!

    I've been doing some experiments (yes because the "language of the internet" I know only go to google, read instructions and do copy / paste: P) and here is a translation of my blog in English and possibly other languages.

    ***

    =)

    Bem...isto as vezes é necessário... mas nem sei dizer porquê... é preciso pronto... não tenho outra forma de dizer... faço um esforço para me concentrar numa resposta, mas não sai nada... por isso vou escrever em prosa e pronto... ja o fiz antes, não é difícil, mas escrever mal nunca foi difícil, quer em prosa quer de qualquer outra forma... está difícil começar bem, mas não faz mal, tento compensar no final... mas também nem sei como irei acabar... a minha prosa tem muitas reticências, é cheia de mistério, tanto mistério que nem eu sei o porquê de tanto mistério...dou voltas a cabeça e não deixa de ser um mistério... para além disso tenho que escrever já o que tenho de escrever, porque depois já não consigo reproduzir o que estava a querer dizer... por isso é que nada pode falhar... mas eu já falhei tanto desde que comecei a escrever... para já estou a escrever um texto longo demais, o que só quer dizer que por muito que esteja a dizer, não é grande coisa, porque pouco é muito, sempre ouvi dizer... mas lá os pensamentos ficam a dançar na minha cabeça, a querer sair, sem piedade, como diabinhos a solta a querer dominar o mundo com as suas vis acções... mas sem a parte do vil... porque os meus pensamentos não fazem um estrago por aí além, muito pelo contrário... e muito menos dominam o mundo... dominam talvez o meu mundo interior... mas pouco mais... se é que esse mais existe... mas tenho de terminar e não sei como, outra vez... tudo o que escrevi foi em vão, o que queria escrever não saiu e já não será agora que irá sair... há um tempo certo para tudo e este não foi o tempo certo para dizer o que queria...a vontade estava lá, mas a mensagem perdeu-se... deixou de dar sinal no meu eu interior... o caminho ficou cortado por árvores demasiado grandes para serem afastadas e poder prosseguir com a minha missão... mas que missão?... a palavra missão saiu sem querer de certeza... mas também não fica mal... também não fica bem, mas não atrapalha... continuando, eu como disse quero terminar... pelo menos melhor do que comecei... mas continuo sem saber, por isso acabo aqui.

    (P.S. meu amor, espero o teu pai melhore rápido, fico a torcer para que tudo dê certo... AMO-TE MUITO!!!)

    Tudo o que sou é tudo o que dou,
    e sou somente tudo o que eu sei
    que aceitas sem que possas aceitar
    para sempre...

    mas tudo o que eu não conseguir
    expulsar de mim, tenta arrancar
    dos meus olhos, pois só eles
    conhecem todas as respostas,
    mesmo aquelas que não parecem existir.

    Na ânsia de um passado ausente,

    Voa uma ave de rapina,

    Vinga-se de tudo no presente,

    Pois o seu futuro não tem sina.


    Ó parte incerta,

    Lança-te mais uma vez no abismo

    E esconde-te da morte certa

    Por entre mais um eufemismo.


    Ó coração em tormentos

    Instrumento de uma vil tortura

    Que foi vigarista nos sentimentos

    E só vive bem com a minha loucura.


    Um tronco já de si pesado

    e pernas que tremem no sufoco

    mas meto mais uma dor no saco

    e vivo pois o tempo é pouco.


    ser inocente

    nesta vida é complicado

    tenho a noção que infelizmente

    ser feliz é tão somente um pecado.


    contradição perpetuada

    nas palavras que já não retiro

    da triste história que se acaba

    na esperança de mais um suspiro.

    Quem te falou de mim não sabe
    a dor que tenho dentro do peito
    que magoa profundamente
    abnegada sou pois dela tudo aceito

    Quem te falou de mim não chora
    nem sente com a mesma lei
    os remorsos que no fim fizeram
    nascer as lágrimas que deitei

    Quem te falou de mim não te conhece
    não perdoa com a mesma devoção
    pudera eu saber quem te entregou
    o dom maior do teu coração.

    Esta escrita tem caprichos no dizer
    que o sol parece ter vontade de saber,
    conta suas histórias,
    como se nada o fizesse parar.

    Esta vida tem lugar no meu escrever
    desenvoltura que não consigo descrever
    num tempo que eu não conto por opção
    mas fica guardado com cuidado no coração.

    Esta luz que chego perto de sentir
    fascina, é chegado o momento de partir
    dá cor, chama por mim,
    mas eu demoro a encontrar.

    Este segredo é aquele que não dá para revelar
    é suspiro depois do beijo terminar
    lá fora a chuva não se envolve
    pois só a tristeza resolve quando quer voltar.

    Faz-te dúvida para de ti duvidar
    foge do tempo e do que ele te mostrar...
    Pobre Remendo que sozinho se fez
    Ninguém o descosa ou desfaz-se de vez

    Corre muito para não te alcançar
    pois quando a ti chegue far-te-ei parar...
    Pobre Pedrinha que não sabe contar
    Os pés que a pisam na força do caminhar

    para não sentires a minha influência
    segue o teu caminho de independência...
    Pobre olho de bonequinha de pano
    botão que sozinho chora no silêncio e engano...

    vida queres que eu acredite
    que é pura maldade...
    o que eu já fiz para vencer...
    e esconder a realidade...

    faça o que fizer já ninguém quer saber
    se o mundo é redondo,
    falas-me que o sol vai aquecer
    este coração tão tonto...

    as palavras já não soam mais
    a coisas bonitas,
    deixa-me viver jogos menos reais...
    já não vou chorar frases malditas...

    vai, não te deixes iludir,
    mesmo que eu queira seguir antigas modas...
    de perdoar o que há-de vir...
    porque tu já não me incomodas...

    ainda me tento perguntar,
    se existe permanência,
    no sonho em que te tornaste,
    minha vil consciência...

    não me tentes apanhar,
    em mais armadilhas,
    se eu já não sei mais sonhar...
    o que comigo não partilhas,

    é porque tu já nao és mais igual,
    nem deixas de ser a mais banal,
    razão do meu temer...
    que o coração tonto pare de bater...

    porque se o espelho partiu...
    não queiras ver o que de lá saiu...
    és e serás sempre onde mais falho...
    sou perdida mas não saio,

    mais do meu lugar...
    surges do medo e da vilania...
    fazes do caminho o segredo
    para viver em harmonia...

    e se te perder pelo meio
    da angústia crescente
    sentir que a noite não veio
    para me matar de repente

    a esperança acesa
    por velas em forma de vitória
    se não sou a tua alteza
    deixa-me ser a tua última história.

    Deste mundo eu vejo
    atenta
    como se comporta a manhã
    tão lenta...
    que me abraça e me guia...

    pela tarde
    que vem solarenta,
    descubro que o ar
    sabe a pinho e menta...
    desce o sol...
    a tarde cai...

    como lençol perdido
    na manhã em que me levanto
    a seu pedido...
    sem explicação...

    sorrio com brio
    neste mundo frio
    que sem eu dar conta
    vem-me aquecer...

    a noite vem de mansinho
    não a vejo chegar
    pelo caminho
    apenas silêncio...

    o sono vem sozinho
    triste e cansado
    não tem amigos
    deixa-se ficar
    e eu sem contar...

    sorrio com brio
    neste mundo frio
    que me vem abraçar
    até a manhã me acordar...

    o velho medo sai a rua
    e despe a alma ja nua
    e transborda a tristeza
    de ter perdido no chão cinzento...
    no empedrado do arruamento,
    velhas glórias de tempos idos...
    esse velho atrapalhado
    vai cantando o mesmo fado
    até perder os sentidos...
    ja não come, já não dorme...
    desistiu de ser poeta
    para viver como mendigo...

    se eu não soubesse ler
    nos seus olhos a pureza dos sentimentos
    e eu que já lhe devo tantos desalentos...
    velho cheio de fantasias,
    queres governar teus dias
    pela eterna lei do vento...

    velho que chora e que grita
    desmatando os seus caminhos
    com a mesma destreza
    que a mulher que se passeia
    com certa suavidade e leveza
    em saltos altos no fim dessa rua
    que já só pertence a lua
    que ilumina os seus recantos
    e aprofunda os encantos
    de quem vagueia e no chão cinzento
    as tristezas perpetua....


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  • oi!!!!

    andei a fazer umas experiências (sim porque na "linguagem da internet" eu só sei ir ao google, ler instruções e fazer copy/paste :P) e aqui está uma tradução do meu blog para inglês e possivelmente para outras línguas.

    ***

    =)

    hi!

    I've been doing some experiments (yes because the "language of the internet" I know only go to google, read instructions and do copy / paste: P) and here is a translation of my blog in English and possibly other languages.

    ***

    =)













    nunca pensei no que fiz
    vá lá conta-me o que aí diz
    se existe vida nova para mim

    meu amor...

    às vezes é fácil encontrar
    ás vezes páro para pensar
    porque fugiria de ter

    meu amor...

    amor, oh amor, meu amor
    pára este medo de ser o que sou...
    amor, oh amor, meu amor
    procuro pelo caminho que me desenhou...

    I never thought in what i did
    come on make me believe
    that's a new life for me

    my love...

    sometimes it's easy to find
    sometimes I just loose my mind
    why I would to scape to feel

    my love...

    love, oh love, just my love
    can I stop to be what I afraid to be...
    love, oh love, just my love
    looking for a way to be me...

    se eu soubesse responder...
    à questão que te magoa...
    se eu pudesse derreter...
    essa dor que te povoa...

    daria todo este mundo...
    e tudo o que mais houver...
    só para não ver no fundo...
    que continuas a sofrer...

    acabaria com todo o desgosto...
    que entra no teu coração...
    não veria tristezas no teu rosto...
    somente lágrimas de emoção...

    mas eu não sei responder...
    a noite de mim já não tem dó...
    sem ti não sei viver...
    não sei o que é viver só...

    já conheço a melancolia...
    já tropecei tanto na dor...
    a ambas já digo "Bom dia!"...
    desejando para sempre o teu amor...

    o que os dias não sabem é que eu já chorei a chuva no caminho antes de ela cair... o que o tempo não sabe é que eu já passei da hora para me deixar iludir... o que os ramos das árvores do caminho não fazem ideia é que os meus braços ja chegaram longe demais para quererem seguir os ramos que se precipitam até ao azul do céu... o que os sonhos não sabem é que eu já acordei dos pesadelos todos que se possa imaginar... o que fogo desconhece é que nada queima mais do que a paixão que me faz respirar... o chão que os meus pés pisam não percebem é que não pretendo ir mais além do que as indicações lidas no meu coração... o que as convicções não têm em atenção é que só nas minhas dúvidas posso repousar a certeza de tudo o que me rodeia... o que o amor já sabe eu ainda persigo desmedidamente cada dia que passa, a cada hora, de braços abertos, para onde nem os sonhos chegam, com mais vontade do que o fogo que se propaga por onde passa, convicta de que é na procura da sabedoria desse amor que continuarei a descobrir a felicidade...

    (para todos os que amo!!! :D )

    ACREDITA!

    Não há vida,
    nem paraíso...
    hoje sofre a minha alma...
    somente o vazio...
    tão grande... que me tira a calma...

    há um momento
    um pequeno momento
    que não dá para explicar
    tu estás aqui... sempre comigo...
    mas a distância não me deixa avançar...

    olha-me...
    mostra-te completamente para mim...
    o que tu pensas, também consigo pensar assim...

    aproveita...
    acredita em algo mesmo real...
    a nossa vida, o nosso amor...sentimento especial...

    SOMETHING REAL!

    there's no life,
    there's no heaven...
    in my soul today...
    there's an empty...
    so empty... what more can I say...

    there's a moment
    a small moment
    that I can not explain
    you are here...allways with me
    but the distance make me so insane...

    look at me...
    show me what you have inside...
    your mind are so closed to mine...

    take your chance...
    to believe in something real...
    our lives, our love...is so good to feel...

    passei tão perto
    e quase toquei ao de leve
    o teu suspiro.

    Em que pensavas?
    o que foi preciso fazer...
    para te pôr num sítio
    tão difícil de se chegar...

    Procuro sofregamente
    a origem da intensidade
    desse sabor a vida...

    soube tanto a pouco
    e a recordação parece
    querer se transformar...

    num sonho demorado
    que se deixa ficar
    à espera de poder acordar...

    na leveza de quem suspira
    só por te amar...

    hoje vi um rio...
    grande em tudo o que significa...
    que sonha enquanto vagueia...
    nas aguas em torbulencia...
    que desfilam no meu olhar...

    pobre de mim e do meu cantar...
    que tentam seguir as aguas desse rio...
    com os olhos fixos no vazio
    que so tu podes contentar...

    meu amor... tu que és o céu
    que anima este imenso rio...
    tu que és a melodia
    e a certeza que me guia...

    sob um sol que me desarma...
    que se desfaz na visão de um rio...
    que acompanha o meu pensamento...
    o meu pensamento em ti...

    esse rio eh a minha vida...
    ele segue para o mar de emoçoes...
    quisera sempre esse rio ouvir cançoes...
    e ser rio deste amor que me faz viver...

    passo a passo penso

    e sinto o que vem de dentro de mim

    e brota lentamente como fonte fresca

    no meio do deserto...



    porque estarão sempre perto...

    e nunca estarão longe demais!!!



    caminho a caminho

    ando lado a lado

    com tristezas e alegrias

    a frente ou atrás do meu tempo

    corro atrás de todos os momentos

    e jamais desisto ou perco a esperança...



    porque estarão sempre perto...

    e nunca estarão longe demais!!!



    olho para o mundo que me rodeia

    que nao se prende nem foge

    do seu destino

    passei ligeira pelos dias amenos

    e devagar por tempestade de horas insanas

    em que me lembro de ser feliz...



    porque estão sempre perto...

    e nunca estarão longe demais!!!



    ADORO-VOS MAMI E MANA!!! TENHO MUITAS SAUDADES VOSSAS!!!
    VOCES SAO TUDO PARA MIM!!! MUUUUUUUAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!

    oi mana lindaaaaaaa!!!

    tas a ver? eu ate te dedico um post so para ti... ehehe;)

    eh assim:

    podes ir ja contando com a minha presença no proximo domingo!!!

    sabes como eh... gosto muito de assistir aos teus jogos!!!

    eh sempre muito divertido e CLARO, ADORO VER-TE JOGAR!!!

    =D

    espero que marques muitos golos e que me dediques um... 0:)

    ADORO-TE MANINHA!!!

    onde está a tua luz está a minha alegria
    onde está o teu sorriso está o meu...
    onde vive a tua esperança vive a minha
    onde está a tua estrela está o meu céu...

    BEIJINHOS FOFOS!!!

    (pode ser que mais tarde consiga comentar o teu post... desta vez fica a intençao ;)

    a ideia do mundo
    a ideia de ser alguém
    se não for para o mundo
    nao será para mais ninguém

    o tempo brinca
    e no fundo brinca bem
    se não brincamos com o tempo
    ele brinca na mesma também

    e o sonho continua
    o sonho de talvez
    na ideia de ser alguem
    para alem da insensatez

    ser alguém...ser alguém...
    ser alguém para o mal
    e para o bem...

    pedaços de amor
    caem pelo chao
    será que ouvirei o som?
    se eu ouvir o coração?

    passo por passo
    só para saber a razao
    acreditarás tu na escuridão
    que cobre os meus tristes dias?

    sente o momento!
    toma a minha mão
    sorri e eu saberei
    o que se passa comigo

    fica um pouco mais!
    beija-me aqui e agora
    sorri outra vez e saberei
    que o teu amor está comigo

    nunca o nosso coração estará perdido
    demais que não o possamos seguir...

    boas memórias
    salvam os meus dias que persigo
    na solidão dos meus passos
    quando não chegam para ir ter contigo

    sente o momento!
    toma a minha mão
    sorri e eu saberei
    o que se passa comigo

    fica um pouco mais!
    beija-me aqui e agora
    sorri outra vez e saberei
    que o teu amor está comigo

    nunca o nosso coração estará perdido
    demais que não o possamos seguir...

    fica um pouco mais!
    beija-me aqui e agora
    sorri outra vez e saberei
    que o teu amor está comigo

    nunca o nosso coração estará perdido
    demais que não o possamos seguir...

    ontem vi flores, para te dar...
    vi sonhos para te entregar
    em forma de flores e não estavas...
    quanta ingenuidade...
    viestes falar de felicidade
    e eu não te trouxe flores...
    onde está agora a minha eloquência,
    já não ha paciência, já não há flores...
    e eu que me esqueci das flores...
    onde quer que olhe já só vejo dores...
    se eu não te entreguei essas flores,
    nao chores... eu já nao tenho mais flores...
    não te demores...
    onde quer que estejas já não recebes mais flores...
    porque são mais caras que as minhas dores...
    se eu tivesse ao menos um jardim cheio de flores...
    em vez de um silvado de dores...
    diz-me que são amores-perfeitos...
    diz-me que são hortências...
    que são rosas sem espinhos...
    que são ramos de rosmaninho
    perdido por esses caminhos...
    diz-me que são flores...
    diz-me que não são dores colhidas sem destino...
    de onde vêm os teus passos perdidos...
    diz-me que não pisaste de propósito
    essas flores que me esqueci de te trazer...
    já não tenho mais as flores
    que quis colher para te dar...


    Não há gritos demais silenciosos
    incapazes de se ouvir,
    outros tantos que se podem transmitir,
    por olhos tristes
    vagueando na cinza da cidade
    cuja noite disfarça,
    ou por montes e vales
    que pouco mais distantes são,
    do que aquilo que a vista alcança...
    as lágrimas sao combustível
    na promessa inatingível...
    e ardem corações,
    onde antes palavras corrosivas se amontoavam.

    os actos perdem-se pelas horas...
    vozes nascem roucas,
    tropeçam imensas vezes no medo
    e por medo muitos rostos comparam-se
    a desenhos manchados
    cuja aguarela não tem expressão
    para os colorir.

    Não se vê nascer o sol
    e por momentos não se sente acordar,
    a corpo de quem o espírito perdeu-se
    em busca de um pouco de esperança.

    e quem não vive da razão,
    não a possui,
    mesmo que pretenda ter demasiada razão
    para a razão de querer humilhar o sorriso,
    por mais frágil que seja,
    da vontade de ser feliz...

    serei sempre vento a solta
    nesse oceano estranho
    que nao se mexe
    nao existem ondas no meu mar
    quase nao parece que sou
    esse vento a solta
    esse mundo revoltado
    tao sereno parece
    mas nao serena
    nao se aguenta
    nao foge,
    nem fica entre minhas maos tremulas...
    nao sei porque voo,
    nao sei porque esse mar nao se mexe,
    porque me contento, porque me entristeço...
    ja nao sei o que pareço
    neste momento cruel
    em que os pensamentos se desalinham em mim...

    ouço a voz de uma alma que foge aos poucos
    que se derrete em promessas
    se desfaz em segundos e renasce
    na lenta escuridão de um beijo...
    no arrebatado abraço que se desmancha
    por si só... e se entrega ao desalento do olhar...
    ó destino faz-me cega... cega de pensamentos...
    quero ser apenas sensaçao de mim...
    ó certeza cerra as duvidas que se acumulam
    neste ser intranspunível... dilacera as marcas...
    nao quero que mais se acumulem na minha pele...

    nao quero sentir fraqueza...
    abandona-me...mas na certeza,
    que esse foi um sorriso verdadeiro,
    equivalente ao teu mundo inteiro...
    esse suspiro foi profundo,
    como o mais profundo receio
    na vida que consomes...
    abandona-me vida mas nao te esqueças
    que o tempo nao joga a teu favor...
    nem a favor de ninguem...
    decide, mas decide bem...
    eu nao perco por perder,
    nao ganho mais se continuar a viver assim...
    nem menos porque nao gostas de mim...
    eu tenho os pés assentes em cimento de cinzento pálido
    nesta cidade que tropeçou no tempo e desfez a realidade
    e que no sonho se desarrumou por tempo indescreto...
    de uma mente de um caminhante insurrecto...
    vem! podes vir buscar-me eu nao faço birra
    a validade deste amor nao expira...

    o caminho é longo mas nao é impossível de ser feito...
    mais depressa fica desfeito no tempo
    e quanto mais penso danifico esse caminho com espinhos...
    la porque nao vejo os teus carinhos
    nao quer dizer que nao os sinta...
    nao quer dizer que minta
    quando digo que estou triste,
    mas nao quer dizer que estou descontente,
    infeliz, como uma pobre demente...
    nao porque eu sou demasiado rica...
    rica em promessas feitas em cima do joelho...
    escritas num livro demasiado velho...
    que ninguem aprendeu de certo a ler...
    mesmo que nada tenha de meu...
    posso usar e abusar de tudo...
    mesmo que nao seja aconselhado, porque faço sofrer...
    quem pouco ou nada tem a ver com as conversas
    que travo com a consciência, dorida,
    para sempre escondida...
    deixa-me aprender a dizer perdão...
    antes que me leves sem razão...
    antes que me sigas peço perdão...
    por nao saber te amar, ó vida!
    por nao saber chorar por ti, minha vida!
    deixa-me aprender a dizer-te
    que és mais do que vida em mim...
    mais do que tudo para mim...
    deixa-me dizer que morro por ti!
    deixa-me dizer que és o meu fogo eterno!
    deixa-me sonhar com a vontade com que vens até mim!
    essa mesma vontade que tens de me abraçar!

    esse mar nao se mexe...
    mas mexe dentro de mim... agora sei...
    esse amor, esse mar... vida em mim...