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não sei dos sonhos,
não sei o que temo,
não sei o que vivo,
selada entre as paredes da exaustão dos pensamentos.

declaro guerra ao momento,
quero o presente,
não quero insistente um futuro ausente...
não ser esperar,
mas não sei se sei...

destemida sei declarar guerra ao momento insatisfeito...
o meu momento perfeito...
diz-me a verdade,
em todas as línguas da humanidade,
diz-me a tua insanidade,
diz-me e nao cales a realidade,
nao farses a audácia,
é fácil encontrar
é demasiado fácil desmembrar o tempo,
eu quero juntá-lo bem devagar...

eu quero saborear,
quero saborear-te de todas as formas
e de todas as formas chamar-te
desde que venhas de qualquer forma
vivo em mim

sei que nada me tira o teu cheiro
o teu receio,
o teu lugar,
que é o meu
que te cedo,
que te dou sem medo,
me ofereço independente,
dependendo eternamente
do teu espaço impossível de imitar...

permite-me a entrada em tapete vermelho,
sou a rainha dos teus lamentos,
que sao os meus lamentos,
sao pensamentos,
sao regras de cortesia,
que desfaço com mestria,
que desordeno a meu bel-prazer,
com cuidado para nem chegares a perceber,

nem me faças receber o presente,
sem que nele estejas presente,
nem que seja intermitente,
em luzes pouco claras
e no meio da escuridão,
ao entardecer,
amenhecendo no final,
nos meus braços sedentos,
nestes meus ansiados momentos,
imperfeitos,
perfeitamente colados na minha mente...

termina com o meu desespero
com o que eu não quero
com o que defino em palavras
que eu maltrato com desânimo
que eu intensifico com agonia

sossega lentamente,
fica indefinidamente
fica por mim
em mim
por ti
desconecta-te do espaço e do tempo
esquece o tempo
eu já esqueci há muito
há tanto tempo
sê o meu tempo... existe
para mim...

4 comments:

Gaspar Ferreira said...

Que felicidade em vê-la de volta...

E que retorno...

Adorei os versos...

Beijos...

José Rios said...

Jamais poderia ter pensado que eras como eu... uma pessoa que gosta de escrever poemas e pouco mais... que grande gafe minha, como poderia eu ter pensado tal coisa...
Não és como eu, uma tentativa fracassada de ser um escritor de versos bonitos... tu és uma verdadeira poetisa!.. sim eu sei que és! e não adianta dizeres que não a tua humildade não serve agora.. :)

Meu amor, que homem poderia se sentir mais feliz que ter junto a si uma maravilhosa pessoa e poetisa que e vez em quando lhe dedica um poema?...

Pode não ser este, pode não ser nenhum, mas haverá um poema dentro do teu coração que fala do nosso amor e esse será para sempre nosso.
Quem me dera conseguir ser o que és... não por ser aclamado de poeta, mas para poder te dar as mesmas emoções que me dás quando leio os teus lindos poemas...

ADORO-TE!!!! simplesmente TE AMO!!! :)

beijos!!
José

gabi said...

para sempre eterno!
este amor que me governa,
dá por mim os passos que reclamo,
dizer para sempre que te amo,
é pura redundância,

dizer que não te mereço,
é um suspiro de esperança...
sentir por dentro
o tom límpido da tua voz!

desejar-te a cada dia
que passa e que passa por nós,
passemos juntos e nunca sós...

amo-te meu anjo!!!

Letícia* said...

Oi minha priminha este teu poema está mesmo lindo :). Tens que continuar a escrever mesmo para seres uma fonte de inspiração minha na minha história. As minhas palavras escritas não se comparam as tuas.

Beijinho grande para ti :)