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Não há gritos demais silenciosos
incapazes de se ouvir,
outros tantos que se podem transmitir,
por olhos tristes
vagueando na cinza da cidade
cuja noite disfarça,
ou por montes e vales
que pouco mais distantes são,
do que aquilo que a vista alcança...
as lágrimas sao combustível
na promessa inatingível...
e ardem corações,
onde antes palavras corrosivas se amontoavam.

os actos perdem-se pelas horas...
vozes nascem roucas,
tropeçam imensas vezes no medo
e por medo muitos rostos comparam-se
a desenhos manchados
cuja aguarela não tem expressão
para os colorir.

Não se vê nascer o sol
e por momentos não se sente acordar,
a corpo de quem o espírito perdeu-se
em busca de um pouco de esperança.

e quem não vive da razão,
não a possui,
mesmo que pretenda ter demasiada razão
para a razão de querer humilhar o sorriso,
por mais frágil que seja,
da vontade de ser feliz...

2 comments:

Anonymous said...

Meu amor penso que o essencial já to disse pessalmente... e pouco mais resta dizer... poemas como estes são raros, e tu tens uma vasta coleção deles... este é mais um e por sinal dos melhores!... e dizias tu que nem sabias da existencia dele!?... incrível não é?... de repente vidas passadas voltam ao presente em forma de poema e apesar de tudo este poema com a forma como foi lindamente escrito parece mais um retrato de alma e coração em forma de poema.... simplesmente genial...fantástico!! ADOREI.... :):) um beijo do teu fã mumero um!!!! ;)

gabi said...

oi meu anjo!!!

agradeço do fundo do coração todas as tuas contribuiçoes no meu blog!!!

eh sempre muito importante para mim tudo o que fazes por mim...desde o mais simples ao mais elaborado!!!

és fantástico!!!

AMO-TE!!!

:)